Fonte G1 Paulo Toledo Piza
Viagem foi presente de aniversário para Jacqueline Ruas, de 15 anos. Morte ocorreu neste domingo, antes de o avião pousar em Guarulhos.
Entre uma festa de debutante e uma estada na Disney, em Orlando, nos Estados Unidos, a estudante Jacqueline Ruas, de 15 anos, escolheu a segunda opção como presente de aniversário. A jovem, que morreu no domingo (2), durante o voo de volta a Guarulhos, na Grande São Paulo, teve um de seus maiores sonhos -visitar o parque- realizado há duas semanas.
Jacqueline se divertiu nos brinquedos do parque. Diariamente, conversava com a mãe via rádio e passava as novidades. “Ela estava muito feliz. Disse que tinha comprado presente para todo mundo”, comentou a professora Helena Ruas, 58 anos, tia-avó da adolescente. “Ela realizou um sonho. Um sonho que virou um pesadelo”, acrescentou.
Já nos últimos dias, Jacqueline passou mal e vomitou. Com febre, foi medicada em Orlando. “Tiraram chapa, fizeram exames e não constataram nada de mais”, afirmou o aposentado Dagoberto Ruas, tio-avô de Jacqueline.
Jacqueline se divertiu nos brinquedos do parque. Diariamente, conversava com a mãe via rádio e passava as novidades. “Ela estava muito feliz. Disse que tinha comprado presente para todo mundo”, comentou a professora Helena Ruas, 58 anos, tia-avó da adolescente. “Ela realizou um sonho. Um sonho que virou um pesadelo”, acrescentou.
Já nos últimos dias, Jacqueline passou mal e vomitou. Com febre, foi medicada em Orlando. “Tiraram chapa, fizeram exames e não constataram nada de mais”, afirmou o aposentado Dagoberto Ruas, tio-avô de Jacqueline.
"Ela chegou a ligar abalada porque tinha vomitado”, lembrou Magda da Paz Santos, de 39 anos, consultora e tia da adolescente. “Pensamos que fosse manha de menina de 15 anos.”
Ainda segundo Magda, médicos norte-americanos medicaram preventivamente a garota com tamiflu, antiviral utilizado no combate à nova gripe. Por conta do quadro de saúde constatado, ela foi liberada pela equipe que a atendeu. Antes de embarcar para o Brasil, ligou para a família. “Ontem [sábado], ela estava com a voz normal”, acrescentou a tia. Já no voo, por volta das 4h30, colegas de excursão chamaram a jovem, que não respondeu. Além do silêncio, o aspecto pálido que sua pele adquiriu chamou a atenção também da tripulação, que pediu auxílio para médicos que estivessem no avião.
Ainda segundo Magda, médicos norte-americanos medicaram preventivamente a garota com tamiflu, antiviral utilizado no combate à nova gripe. Por conta do quadro de saúde constatado, ela foi liberada pela equipe que a atendeu. Antes de embarcar para o Brasil, ligou para a família. “Ontem [sábado], ela estava com a voz normal”, acrescentou a tia. Já no voo, por volta das 4h30, colegas de excursão chamaram a jovem, que não respondeu. Além do silêncio, o aspecto pálido que sua pele adquiriu chamou a atenção também da tripulação, que pediu auxílio para médicos que estivessem no avião.
Ao se voluntariar, o cirurgião Irineu Raseira Jr., 41 anos, foi socorrer a jovem. “Ela já estava em parada cardiorrespiratória”, contou. Com auxílio de outro médico que estava a bordo, o oftalmologista Aníbal Fenelon, 58 anos, tentou reanimar a jovem. Assustados com a movimentação, os outros passageiros foram acalmados pela tripulação. “Levamos a garota ao fundo do avião, onde preparam os alimentos, e tentamos novamente reanimá-la”, afirmou Fenelon. Em vão. “Às 5h05, constatamos que ela estava sem pulsação, com as pupilas dilatadas e fria”, acrescentou. Ao chegar ao aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, o corpo da jovem foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da cidade. De lá, seguiu para São Caetano do Sul, cidade onde vivia, para ser velado. O enterro está previsto para acontecer na manhã desta segunda-feira (3).
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